Eva Luna

"Pensei que enquanto pudéssemos permanecer calados era como se nada se tivesse passado, o que não se nomeia quase não existe, o silêncio vai-o apagando até o fazer desaparecer." Isabel Allende

quarta-feira, fevereiro 07, 2007


É complicado escolher tão simplesmente porque quando se escolhe, seja o que for, estamos sempre a perder.

18 Comentarios:

At 07 fevereiro, 2007 15:20, Blogger marta cs said...

Boa!

 
At 07 fevereiro, 2007 15:34, Blogger Purpurina said...

Se precisares de ajuda no acto da escolha, seja do que for, conta comigo.

Beijo grande

 
At 07 fevereiro, 2007 16:28, Blogger Eva Luna said...

Não é nada em concreto... só um pensamento solto que me ocorreu!

 
At 07 fevereiro, 2007 18:22, Blogger Eu Mesmo said...

Acho que pelo facto de escolher não estamos sempre a perder, podemos perder ou ganhar, pode ser bom ou mau, mas as escolhas tem q ser feitas, e são essas escolhas que transformar a nossa vida em algo interessante, q nos dá vontade de a aproveitar ao maximo e sugar dela tudo q há de bom. São as escolhas erradas que nos fazem descobrir o correcto e as más éscolhas, que nos mostra o que é bom.

Pronto já falei mt.

 
At 07 fevereiro, 2007 23:10, Blogger Ricardo said...

O fruto da escolha pode n ser o mais apetitoso, mas é certamente dentro das nossas possibilidades, aquele q mais facilmente estava ao alcance da nossa mão.

 
At 15 março, 2007 14:26, Anonymous Anónimo said...

Nós "somos" as escolhas que fazemos... ou talvez não.
E basta escolheres o que te faz feliz, todas as percas que tenhas depois de escolheres isso são insignificantes.

 
At 15 março, 2007 23:44, Blogger Eva Luna said...

e como sabemos que aquilo pelo qual optamos nos vai fazer felizes?! Se não fôr a escolha certa, as perdas passarão a ser significativas... ou não?!

 
At 16 março, 2007 10:40, Anonymous Anónimo said...

(sem querer ser calculista) quando optamos avaliamos, mal ou bem, uma série de informações que nos fazem escolher alguma coisa, essa é a parte fácil de qualquer escolha, basta termos informação, e sermos mais ou menos hábeis a trata-la.
Por outro lado temos as decisões que não dependem de informação nenhuma, decisões de "coração","sentimento","intuição" ou aquilo que queiramos chamar, essas são muito mais complexas, e dependem directamente de coisas, que muitas vezes, não podem ser quantificadas nem tão pouco qualificadas, aí temos de nos fiar no nosso instinto, na nossa vivência (costumo chamar de calo de coração, e ter muito calo não é negativo, é um sinal de experiência).
Como tudo na vida é um grande ponto de interrogação, qualquer dos dois casos erramos, mais ou menos, dependendo da nossa inteligência e da nossa vivência, ou então, decidimos em não decidir, não erramos, não somos e não vivemos...
Eu pessoalmente até gosto de errar de vez em quando ;), não faço desses erros minha vida e sim minha vivência, ou seja, qualquer má escolha é uma boa escolha, melhor que não escolher, é a velha máxima “O que não nos mata torna-nos mais forte” e sinceramente acredito nisso, e independente de uma perda ser mais ou menos significativa, continua a ter um significado maior o que se aprende com ela (perda), e isso irá nos ajudar com toda a certeza numa próxima escolha.
Na minha opinião, o que é importante, em tudo isto é não termos um medo demasiado grande em optar, devemos ter algum medo, pois isso nos torna atentos para possíveis opções que nos podem trazer infelicidades, mas esse medo não pode de maneira nenhuma nos dominar, que com toda a certeza do mundo, não seremos felizes a “jogar” só em certezas e seguranças.
(Desculpa lá o testamento :) )

 
At 16 março, 2007 21:40, Blogger Eva Luna said...

:o) bonito discurso... mesmo! tem todas as palavras e sentimos certos! Gosto de arriscar, sp o fiz e continuo a fazer. Contudo divido a minha vida em duas partes, a profissional e a do coração... Sou mto melhor a optar e a arriscar na primeira... pode ser um defeito, mas sou, talvez, mto fria e tenho uma máxima, ninguém vive de amor...

 
At 17 março, 2007 20:04, Anonymous Anónimo said...

(Agora de um quase calculista para um quase lamechas).
Falando com máximas...
Ninguém vive de amor... mas ninguém vive verdadeiramente sem ele. (se alguém disser ao contrário, lamento, está enganado).
Quanto ao dinheiro...
Dinheiro não traz felicidade... mas a falta dele pode te tornar infeliz.
(E acredita... somos parecidos)

 
At 18 março, 2007 22:50, Blogger Eva Luna said...

Como sabes se somos parecidos?!

 
At 19 março, 2007 10:15, Anonymous Anónimo said...

Pelo pouco que te conheço, por uma amizade comum, pela tua maneira de ser...
Só tenho pena que nossas vidas, principalmente a minha, não nos permita conviver mais vezes, simpatizo muito contigo.
Por isso achei o teu blog um bom lugar para falarmos uma beca e trocarmos algumas ideias.

(É só para me meter ctg :) )

 
At 19 março, 2007 17:50, Blogger Eva Luna said...

É verdade que ninguem vive sem amor, mas há mtos tipos de amor e eu dou preferência ao dos amigos, ao dos familiares... Esse amor alimenta-me e é parte integral da minha vida, não poderia de facto viver sem ele... Se somos pareceidos ou não!??! pois que não sei, contudo, somos diferentes pelo menos nisto: eu não comentaria um blog sem assinar, mto menos se esse blog fosse de uma pessoa que me conhece… mas tudo bem!

 
At 20 março, 2007 14:49, Anonymous Anónimo said...

Não comentei o teu blog sem assinar, assinei com o meu nick, q por acaso não conheces, mas assim q houver oportunidade corrijo essa falha (mando-te um mail), peço desculpa se te chateei, não era esse o objectivo.
Quanto ao amor, para ser franco, nunca pensei na classificação por tipos, alias seria incapaz de faze-lo, portanto "preferências" em "tipos" de amor, para mim, está fora de questão, quando amo alguém (independente do laço que essa pessoa tenha comigo), tento faze-la feliz, isso me faz feliz e essa felicidade é q me alimenta, pena é eu não conseguir ser sempre bem sucedido, mas tento.
Eu disse que somos parecidos e não iguais, senão não valeria a pena falarmos :)

 
At 20 março, 2007 14:59, Blogger Eva Luna said...

Não me chateia não saber quem és, mas o facto de tu saberes quem eu sou... deixa-me com um sentimento de evasão... não sei, não me sinto confortável... Se não nos conhecêssemos de todo, não sentiria isto... sei que é estúpido, mas é o que sinto...
Não é uma questão de tipificar os "amores" apenas ter consciência de que são diferentes. Aliás quando nutrimos um grande amor por pessoas que fazem e sempre fizeram parte da nossa vida, não há palavras que o classifiquem. Contudo, tenho consciência que só talvez nesta área, ou neste “tipo” de amor, é que sou bem sucedida. Mto por minha culpa, pois não dou o devido valor ao outro “tipo” de amor… sei isso… sou assim… fria.

 
At 20 março, 2007 17:30, Anonymous Anónimo said...

Mandei-te um mail, espero q não te sintas tão desconfortável agora…
Eu acho que estamos a sair um bocadão do teu pensamento inicial, a chefe da banda és tu, se achares bem ir por aqui, para mim está óptimo.
O “amor” para mim é uma palavra muito forte e um sentimento ainda maior, o amor, para mim não se “escolhe”, sentes, podes escolher demonstrá-lo ou não, te aproximares dessa pessoa ou te afastares, a outra pessoa pode ou não retribui-lo, mas não escolhes se amas ou não (pelo menos comigo é assim). Posso classificar as pessoas, por quem sinto amor: amigos, família, amantes, etc… mas essa classificação não diz respeito ao sentimento. Por exemplo eu tenho um feitio de fácil convivência, mas de todas as pessoas com quem convivo só um número pequeno são meus amigos, e dentro dos meus amigos alguns “Amo” outros não, atenção, não é uma questão de cinismo ou falsidade é uma questão de sentimento, isso não quer dizer que eu não gosto dos outros, quer dizer que o amar é um sentimento muito particular, e o mesmo acontece com as outras classes, eu posso amar meu pai e não amar minha mãe (pode parecer uma coisa horrível) mas acontece-me, não quer dizer que eu não goste da minha mãe eu adoro-a, respeito-a, sou-lhe grato por tudo o que ela me fez, nunca irei abandona-la, mas não é amor. Nunca encontrei uma boa definição de amor, e penso nunca encontrar.
Por isso, não consigo dissociar as pessoas que amo, porque esse sentimento é igual em todas, independente da classe ou tipo que ela pertence, ou o que tenha feito ou não por mim, e nesse contexto a família é mais um elemento das tuas relações sociais, que toca ou não com o meu sentimento amor, é muito complexo para se escrever em comentário.

 
At 20 março, 2007 17:30, Anonymous Anónimo said...

Mandei-te um mail, espero q não te sintas tão desconfortável agora…
Eu acho que estamos a sair um bocadão do teu pensamento inicial, a chefe da banda és tu, se achares bem ir por aqui, para mim está óptimo.
O “amor” para mim é uma palavra muito forte e um sentimento ainda maior, o amor, para mim não se “escolhe”, sentes, podes escolher demonstrá-lo ou não, te aproximares dessa pessoa ou te afastares, a outra pessoa pode ou não retribui-lo, mas não escolhes se amas ou não (pelo menos comigo é assim). Posso classificar as pessoas, por quem sinto amor: amigos, família, amantes, etc… mas essa classificação não diz respeito ao sentimento. Por exemplo eu tenho um feitio de fácil convivência, mas de todas as pessoas com quem convivo só um número pequeno são meus amigos, e dentro dos meus amigos alguns “Amo” outros não, atenção, não é uma questão de cinismo ou falsidade é uma questão de sentimento, isso não quer dizer que eu não gosto dos outros, quer dizer que o amar é um sentimento muito particular, e o mesmo acontece com as outras classes, eu posso amar meu pai e não amar minha mãe (pode parecer uma coisa horrível) mas acontece-me, não quer dizer que eu não goste da minha mãe eu adoro-a, respeito-a, sou-lhe grato por tudo o que ela me fez, nunca irei abandona-la, mas não é amor. Nunca encontrei uma boa definição de amor, e penso nunca encontrar.
Por isso, não consigo dissociar as pessoas que amo, porque esse sentimento é igual em todas, independente da classe ou tipo que ela pertence, ou o que tenha feito ou não por mim, e nesse contexto a família é mais um elemento das tuas relações sociais, que toca ou não com o meu sentimento amor, é muito complexo para se escrever em comentário.

 
At 21 março, 2007 22:50, Blogger Eva Luna said...

Olá Laico
Agora só me resta dizer... tenho pena das nossas vidas não permitirem conhecermo-nos melhor!
Gosto mto de ti!

 

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