Eva Luna

"Pensei que enquanto pudéssemos permanecer calados era como se nada se tivesse passado, o que não se nomeia quase não existe, o silêncio vai-o apagando até o fazer desaparecer." Isabel Allende

terça-feira, setembro 25, 2007

Are you alive?! Are you really alive?!

What does it mean to be alive?

4 Comentarios:

At 27 setembro, 2007 00:21, Anonymous Anónimo said...

( Isto eu hei-de comentar
Mas quando tiver vagar...
Por ora vai um recado
Que já ficou noutro lado)...

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Minha Querida Eva Luna
Não te ofendas com o que eu disse.
Eu não te chamei comuna
Que isso era uma parvoíce.

Perguntei, e a brincar,
Se éreis "comuna" ou uma "seita"...
Para o Mundo endireitar
Porque este não se endireita...

Tu não sabes quem sou eu,
Mas crê que sou bom rapaz
Que nunca alguém ofendeu
E que nem disso é capaz.

Ao dicionário vai ver
- Desculpa que nisto insista -
"Comuna" não quer dizer
Que se seja " comunista "...

Na política não entro,
Da direita ou da esquerda,
E mesmo que seja ao centro
Para mim é tudo uma M....

Sois um grupo que aprecio
Só pelo que aqui dizeis
Quantas vezes eu me rio...
Tantas que nem vós sabeis...

Dá-me para versejar,
Pois de poeta e de louco,
- Diz o povo a gracejar -
Todos nós temos um pouco...

Venho há muito comentando
Da Purpurina os deslizes,
Que os tem de vez em quando,
Nem sempre muito felizes.

Sei que ela nada receia...
Mas já é mais timorata,
Vossa amiga Dulcineia,
Que até parece sensata.

Fiz-lhes versos, e à Nocas;
Têm-mos agradecido...
Não sei se são malandrocas
Mas fiquei envaidecido.

Sempre fui muito cordato
Mesmo sem vos conhecer
Tudo muito em abstracto
Porque não vos estava a ver!

Há dias casualmente
Vi aqui o vosso rosto
E digo-vos francamente
Que das caras que vi...eu gosto!

Mas desculpa a teimosia
- Eu já não tenho emenda -
A vossa fotografia
Devia trazer " legenda "

Por isso faz-me um favor,
Das quatro diz-me qual és
Que eu, pobre trovador,
Não sou um bruxo, bem vês…

Perguntas tu quem eu sou,
Mas olha que nem eu sei...
No Mundo alguém me deixou
E eu por aqui fiquei...

Já em tempos respondi
E algo de mim relatei,
Numas quadras que escrevi
E que então te dediquei...

Na altura não reparaste
Naquilo que então eu disse...
Ou então não comentaste
Por pensares que era tolice.

Mas de novo eu aqui estou
E a seguir vou transcrever
O que Eva Luna inspirou
Mesmo sem a conhecer.

Respondeu-me a Purpurina
A Dulcineia e a Nocas
Mas o que me desatina
Tu nem mandaste umas " bocas "

Então agora aí vão
E crê, com todo o respeito,
Os versos que fiz então
Como uma espécie de preito.

Para não sentir frustração
Que nesse tempo deixaste
Dá-me um pouco de atenção
E diz-me só se gostaste.

Com toda a consideração
E a minha poesia,
Te deposito na mão,
Um beijo...de cortesia.

............

Seguem as quadras antigas

EVA foi a companheira
Do Adão no Paraíso;
Por isso foi a primeira
A dar ao Mundo um sorriso.

LUNA é forma alatinada
De à nossa Lua chamar,
Que p'ra gente apaixonada
Dá as noites de luar...

EVA é mulher, sedução;
LUNA é luz, é poesia;
Ambas são inspiração:
Amor, Beleza, Harmonia...

Mas EVA LUNA, quem é?!
Uma interessante mulher,
E eu estou com muita Fé
Que um dia a vou conhecer...
2/5/07 14:11






Quem eu sou…

Sou poeta e pensador
Dou valor à emoção;
Aprecio o bom humor
Ajo com o coração.

Enviam-me uns “ passatempos “
- Chistosos costumam ser
P'ra passar uns bons momentos
E aos amigos remeter.

Vejo-os atentamente
- Um ou outro até profundo -
Não são para mim somente,
Quis difundi-los pelo mundo.

Na humanidade ainda creio,
Por isso sou amistoso;
Na NET encontrei um meio
E enviá-los, dá-me gozo.

Mas surgem dificuldades,
Que humildemente confesso;
Na roda das amizades
Só sei um ou outro endereço.

Decidi, ingenuamente,
Mandar para quem nem conheço;
E encontrei casualmente
“Evalunna” num endereço.

Lista de uma amiga minha,
E também da Eva, pensei,
E se tal nome ali vinha
No meu rol o adicionei.

Já diziam os antigos,
E acho que tinham razão,
Que os amigos dos amigos,
Nossos amigos serão….



Enviei já uns montões,
Quase no anonimato.
Foi com boas intenções
Não por qualquer desacato.


Certo dia a minha estrela
Teu belo site encontrou;
E pensei: “ deve ser ela”…
Minha alma se alvoroçou…


Vi as coisas que dizias
E li os teus pensamentos
Auscultei o que sentias
Conheci-te por momentos!


Surpreendido fiquei
Por quereres saber quem eu sou.
Nos versos que improvisei
A falar de mim cá estou.

Já vai um pouco de mim,
E seja mais tarde ou cedo,
Se estás curiosa assim
Desvendarás o segredo.

E se entre os dois houver
Uma certa afinidade
Até poderá nascer
Entre nós grande amizade.

Se assim for, que coisa boa,
Sem esperar que isto se desse,
Mandei mensagens à toa
E a amizade acontece

Teu lindo nome inspirou
Os simples versos que fiz;
Mas o que mais me espantou
Foi que me senti feliz.

Ideei que deves ser
- Se o nome diz com a pessoa -
Uma formosa mulher
E que tens uma alma boa.

Vê como a mera mensagem,
Na mente de um sonhador,
Fez conceber tal imagem
E o converte em Trovador…

Mas isso é uma vantagem:
Fugir do mundo em redor,
E de uma vulgar miragem
Criar um mundo melhor…


Sem inveja, hipocrisia,
Embustes, desilusões;
Onde só a Poesia
Preencha os corações.

Para o comum dos mortais
O Poeta é como um louco…
Mas este… sente de mais…
E os outros… sentem tão pouco!

Porém ao descer ao solo,
Há que encarar a verdade,
Tem-se então o desconsolo
É crua a realidade.

Receio, devo dizer,
Que me julgues insensato.
Por isso queria manter
Por ora o anonimato.

Mas se és pessoa sensível
À beleza e à harmonia
Será para mim aprazível
Vir a conhecer-te um dia.


E se tu és divertida
Podes crer que o sou também;
Gosto de extrair da vida
O que de bom ela tem.

Se achares que posso merecer
A tua compreensão,
Pergunta o que te aprouver
Que eu responderei então.


Quem tu és, eu te garanto,
A ninguém vou indagar;
Neste segredo há um encanto
Que eu não quero divulgar.

Mas vês inconveniência
Que eu te volte a emitir
Inócua correspondência,
Só para a alma expandir?!...

Peço a tua permissão
Para mandar de vez em quando,
Um poema, uma canção,
Que isso me vai contentando.

Que mal é que pode haver
Nas inocentes mensagens,
Como esta que estás a ver,
Com poemas ou imagens?...

E algumas, divertidas,
Que te arranquem um sorriso,
Também me são remetidas
Por gente…que tem juízo…

Dá-me a autorização
P’ra também tas expedir,
Umas para meditação,
E outras que dão para rir…



E se quiseres enviar
Mensagens de igual teor
Eu irei apreciar
Que eu gosto do bom humor…

Mas se isto te aborrecer,
Diz-me para eu parar;
Que eu prometo, podes crer,
Nunca mais te importunar.

Se a Madrinha te escolheu
Nome tão harmonioso,
Deves ser, espero eu,
Um ente maravilhoso

E por isso tenho esperança
Que deposites em mim
Um pouco de confiança
E que respondas um “ sim “!

Se outra for a decisão,
Meu conceito não se altera;
Mas diz ao menos um “ não “…
Aniquila esta quimera.

E os versos que ingenuamente,
Fez minha alma incompreendida
Os dedico ternamente
À musa desconhecida!...

Que por um fugaz instante
Fez raiar na minha vida
Uma luz inebriante…
Numa bruma esvaecida…
4 de Maio de 2007.
4/5/07 01:17

 
At 27 setembro, 2007 12:46, Blogger Eva Luna said...

Gostei muito do poema, obrigada. Espero que continues a visitar-me... confesso que tenho alguma curiosidade em saber quem és.... mas não faz mal!
Gosto do que escreves vai aparecendo... ou então deixa contacto do teu blog!
Beijos

 
At 27 setembro, 2007 13:26, Blogger dulcineia said...

a outra diria que significa não estar morto... :-) lol desculpa mas versos e afins nunca foram o meu forte, o brilharete da loira caneças também não é dos melhores mas é o que se arranja por agora :-)

 
At 30 setembro, 2007 02:08, Anonymous Anónimo said...

As desventuras de Eva Luna

Sete coisas que não teve,
Disse a Eva aqui atrás;
Sua infância nos descreve
Como Maria Rapaz…

Em vez de Barbies – carrinhos…
- Seria ela a pedi-los?
Mas berlindes jeitosinhos,
Teve-os ela mas aos quilos…

Barriguitas, nem pensar…
Porque eram dispendiosos…
Nem espadas para lutar,
Que os pais eram cautelosos...

Chorões, ela nunca quis,
- Aviso à navegação –
Isto é como quem diz:
- Não me apareça um “ chorão “ …

Instrumentos de cozinha,
São servis - coisa ordinária…
E aquela mulherzinha
Nada quis com a culinária…

De bonecas as casitas,
Nunca as quis e com razão;
Pois eram tão pequenitas
Mais pareciam uma prisão.

E nunca teve o Nitendo,
Para não brincar sozinha;
Eu nisso até a entendo,
Sociável criancinha.

Das vergonhas que hoje sente
Da sua infância feliz,
Farta-se de rir a gente
Com aquilo que ela diz…

P’ra mostrar que era capaz,
Trepava aos velhos telhados,
Como se fora um rapaz
Mas dos mais endiabrados…

“ P’ra baixo - diz o rifão -,
Todos os Santos ajudam”..
A descer dizia então
“ Ai que os Santinhos me acudam…”

No carreiro escorregava…
- Coisa assim eu nunca vi -
As cuequinhas rasgava…
- E não feriu o “ Pipi “?

Os rapazes lá da Rua
Pelo corrimão desciam;
Mas que ideia foi a sua…
Descer…como eles faziam…

Caiu pois desamparada
E a cabeça rachou…
Gozou-a a rapaziada,
Mas nem assim se emendou…

Quis roubar um dia um ninho,
Como qualquer rapazola;
Não consente o irmãozinho
E ela partiu-lhe a tola…

Quis andar sem pagar cheta
No autocarro, a atrevida,
Revisor não vai na treta
Deu-lhe cabo da corrida…

Na Escola Preparatória
Procedimento de Bõba
Um caso de palmatória
Pôr-se a uivar como loba!...

Foi mesmo coisa de louca
Aquilo que ela diria: -
Que cheirava mal da boca
O Mestre de Biologia …

++++++++++++++++++++++++++++

Dos seus tempos de criança
Chegam-nos os seus lamentos,
De dolorosa lembrança
Meu Deus, que enormes tormentos!...

Numa rixa com o irmão
Por este foi derrubada;
Não sei quem tinha razão
Racha a “ pinha “…e é operada!...

Mas por aqui não ficaram
Os efeitos desse dia,
Que a sangue frio tiraram
Os pontos da cirurgia…

Não nos contou o segredo
Pois não diz o que então fez;
Onde é que meteu o dedo
Para o partir outra vez!...

Nem diz se foi o mindinho,
O médio ou o anelar,
O indicador compridinho,
Ou mais grosso, o polegar.

Se a falange, ou falanginha,
Ou mesmo a falangeta,
Ela não nos diz nadinha
E que em tal, ninguém se meta…

Foi decerto forte o abalo
Dá-nos pena a infeliz;
Nem tinha tirado o talo
E já estava a fazer bis.

Usar óculos, que graça,
Para mim foi divertido…
Mas p’ra ela…uma desgraça,
Ficou com o orgulho ferido…

Ela já reconheceu
Que foi momento insensato
Que decerto resolveu
Pondo lentes de contacto…

Diz que a “ chica “ lhe apareceu
Um tanto precocemente,
Aos nove lhe aconteceu;
Foi cedo…efectivamente…

Aos onze quis beber água...
Fê-lo tão sofregamente,
Que depois, com grande mágoa,
É que viu que era aguardente….

Nada diz, vejam que esperta,
É se ficou viciada…
E se quando a sede aperta,
Faz sempre tal “ aguada “…

O primeiro namorado,
Vejam o que ele lhe fez…
Por causa de um “ linguado “
Foi trocá-la pela Inês…

Não é coisa que se faça…
Que ela ainda hoje se rala;
Fez o moço essa pirraça
Mas devia…era ensiná-la!

Desde então, quem é que aposta
Ela a lição já aprendeu,
Pois estou certo que já gosta
De dar…o que então não deu!...

++++++++++++++++++++++++++++++++

Acabou-se esta “ cantiga “,
Já não há “ dicas “ para mais,
A não ser que ela nos diga
SETE PECADOS MORTAIS…

Das malandrices que fez,
Fica esta interrogação:-
Ela esteve alguma vez,
Em casa de correcção?!..

Mas por aquilo que vejo,
Hoje tem boas posturas;
Do coração lhe desejo
Para a vida mil Venturas.

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Perdoa meu comentário
Não é animosidade
Pois que bem pelo contrário,
Deixo-to com amizade.

Apenas te glosei
Pois que sou um brincalhão;
Creio te não magoei
E conto com o teu perdão.

Fiquei sensibilizado,
Que há dias aqui disseste,
Do poema ter gostado;
- Oh! Que alegria me deste!.

E que esperavas também
Continuação da “ visita “…
É pois com satisfação
Que faço isso, acredita.

Estás curiosa em saber
Quem eu serei afinal;
Terei gosto em to dizer,
Nisto não há nenhum mal.

Dizes p’ra deixar contacto
Do meu Blog, porém,
Ainda o não tinha, de facto,
Já tentei… não saiu bem…

Enquanto o não tenho, enfim,
Conheces o meu endereço,
Manda a mensagem para mim
Se te parecer que mereço…

Com gosto responderei
A tudo o que queres saber;
Em prosa ou rima o direi
Serás tu que vais escolher…

Nunca tive pretensões
A Poeta de portento;
Faço rimas aos montões
Por mero divertimento.

A minha inclinação
Para a sátira é premente;
Falta a lírica inspiração
Das Musas de antigamente…

Bucólico, afectivo,
Sonhador, apaixonado,
Por vezes, surge um motivo,
P’ra soneto arrebatado...

Se um dia deres permissão
De ao Blog me juntar,
Terei todo o gosto então
De ali os patentear…

Com os beijos que deixaste
No teu último recado
Muito me sensibilizaste
Retribuo em triplicado!

Meu e-mail: “ paapao@iol.pt “

 

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