Para responder (ainda que muito atrasada) ao desafio da B!, aqui vai:
7 brinquedos que eu nunca tive:
- Eu nunca tive um uma barbie - tinha berlindes e carrinhos
- Eu nunca tive Barriguitas - e gostava tanto deles… mas acho que eram caros
- Eu nunca tive uma espada - a minha mãe já me achava suficientemente violenta
- Eu nunca tive daqueles bonecos bebés chorões - achava-os medonhos (ainda me fazem lembrar o Chucky o boneco)
- Eu nunca tive daqueles ferros ou acessórios de cozinha - sempre quis ter nascido homem
- Eu nunca tive casinhas de bonecas - eram ridiculamente pequenas, eram tão pequenas e inúteis, não cabia lá nada
- Eu nunca tive o Nitendo - nunca gostei de brincar sózinha
7 lembranças vergonhosas da infância:
- Subir aos telhados de casas velhas - se os rapazes conseguiam, eu também tinha de o fazer… descer era pior
- Escorregar num carreirinho de terra - só que com o rabo no chão, sem perna a apoiar… resultado: muitas cuecas rasgadas
- Cair do corrimão das escadas da minha rua - só porque tentei descer sentada como os rapazes… resultou no gozo de toda a gente e um traumatismo craniano
- Partir a cabeça ao meu irmão com uma bola - eu queria apanhar um passarinho e ele não me deixou…. vá, ok, a bola era de ferro!
- tentar andar de autocarro sem bilhete - … e o revisor entrou na mesma paragem que eu…
- Uivar durante as aulas na preparatória - nem perguntem…..
- Dizer que o professor de biologia cheirava mal da boca - com ele ao meu lado! BAD BAD BAD!!!!
7 lembranças dolorosas da infância:
- Quando o meu irmão me mandou ao chão - e eu rachei a cabeça e fui operada
- Quando me tiraram os pontos a sangue frio - resultante da operação
- Quando parti o mesmo dedo 2 vezes - ainda tinha a tala da primeira vez
- Quando comecei a usar óculos - foi mais vergonhoso que doloroso… mas a dor do orgulho conta?!?!?!
- Quando me apareceu o periodo- aos 9 anos é um bocadinho demais!!!!!
- Quando bebi de “penalti” aguardente - pronto vá… aos 11 anos não é agradável, quando o que queria mesmo era água!
- Quando o meu primeiro namorado me trocou pela Inês - só porque ela dava beijinhos com língua!!
8 Comentarios:
Eva luna...eu tb não tive Barbies, tive uma infãncia livre, muita terra, muitas banhocas no rio e muitas aventuras com as vizinhas...
Eu passei a infãncia na rua, a brincar , a partir os ossos e a viver aventuras, isso era infãncia! e não o que fazem hoje os miudos.. brincar todo o dia a frente de um ecrã...
Beijinhos
Eu tive uma barbie, um barriguitas e um daqueles chorões - chamava-se João e foi herança da minha irmã mais velha! E tive uma Nintendo aos 12 anos!
Que fique registado que me ficou a doer a barriga de tanto me rir, pois imaginei-te em todas a situações...
Nunca tive uma barbie, mas tb acho que no meu tempo (é horrivel dizer esta expressão) não havia...
Uma lembrança vergonhosa de infância: aos seis anos acreditar que tinha um pénis, pk me disseram que o dedo mendinho se chamava pénis...
Uma lembrança dolorosa de infância: não ter tido um irmão
"- Quando me tiraram os pontos a sangue frio - resultante da operação" essa até me doeu a mim quando li x:
Eu adorava berlindes e puzzles, tive uma barbie, nada de especial...
lembrança vergonhosa da infância: fazer chichi no elevador, na 4ªclasse, estava mesmo aflita : $
lembrança dolorosa da infância: quando fiquei com uma espinha entalada na garganta, aos 6 anos e ninguém conseguia tirar.
é por estas e por outras que o Freud disse muita coisa sobre a infância ;D*
Sobre bonecas nada digo pq já muito falo sobre decoração e culinária e qq dia pensam q sou cotonete.
O ar do Bairro Alto oxigenou-te vens com um novo fôlego.
P.S - Espero q o Jeepinho esteja arranjado pq n quero q se torne uma má recordação
Eu morria de medo do Chucky quando era pequena!!
E beber aguaardente de penalti!!! Meu Deus! eu não consigo!
Aquilo que a Eva disse
Foi por mim parodiado;
Mas, s� por minha azelhice,
Foi deixado em s�tio errado...
Para que toda a gente entenda
E n�o haja qualquer queixa,
Agora fa�o a emenda
Pegando aqui na deixa:-
+++++++++++++++++++++++++++++++++++
As desventuras de Eva Luna
Sete coisas que n�o teve,
Disse a Eva aqui atr�s;
Sua inf�ncia nos descreve
Como Maria Rapaz�
Em vez de Barbies � carrinhos�
- Seria ela a pedi-los?
Mas berlindes jeitosinhos,
Teve-os ela mas aos quilos�
Barriguitas, nem pensar�
Porque eram dispendiosos�
Nem espadas para lutar,
Que os pais eram cautelosos...
Chor�es, ela nunca quis,
- Aviso � navega�o �
Isto � como quem diz:
- N�o me apare�a um � chor�o � �
Instrumentos de cozinha,
S�o servis - coisa ordin�ria�
E aquela mulherzinha
Nada quis com a culin�ria�
De bonecas as casitas,
Nunca as quis e com raz�o;
Pois eram t�o pequenitas
Mais pareciam uma pris�o.
E nunca teve o Nitendo,
Para n�o brincar sozinha;
Eu nisso at� a entendo,
Soci�vel criancinha.
- - - - - - - - - -
Das vergonhas que hoje sente
Da sua inf�ncia feliz,
Farta-se de rir a gente
Com aquilo que ela diz�
P�ra mostrar que era capaz,
Trepava aos velhos telhados,
Como se fora um rapaz
Mas dos mais endiabrados�
� P�ra baixo - diz o rif�o -,
Todos os Santos ajudam�..
A descer dizia ent�o
� Ai que os Santinhos me acudam��
No carreiro escorregava�
- Coisa assim eu nunca vi -
As cuequinhas rasgava�
- E n�o feriu o � Pipi �?
Os rapazes l� da Rua
Pelo corrim�o desciam;
Mas que ideia foi a sua�
Descer�como eles faziam�
Caiu pois desamparada
E a cabe�a rachou�
Gozou-a a rapaziada,
Mas nem assim se emendou�
Quis roubar um dia um ninho,
Como qualquer rapazola;
N�o consente o irm�ozinho
E ela partiu-lhe a tola�
Quis andar sem pagar cheta
No autocarro, a atrevida,
Revisor n�o vai na treta
Deu-lhe cabo da corrida�
Na Escola Preparat�ria
Procedimento de B�ba
Um caso de palmat�ria
P�r-se a uivar como loba!...
Foi mesmo coisa de louca
Aquilo que ela diria: -
Que cheirava mal da boca
O Mestre de Biologia �
++++++++++++++++++++++++++++
Dos seus tempos de crian�a
Chegam-nos os seus lamentos,
De dolorosa lembran�a
Meu Deus, que enormes tormentos!...
Numa rixa com o irm�o
Por este foi derrubada;
N�o sei quem tinha raz�o
Racha a � pinha ��e � operada!...
Mas por aqui n�o ficaram
Os efeitos desse dia,
Que a sangue frio tiraram
Os pontos da cirurgia�
N�o nos contou o segredo
Pois n�o diz o que ent�o fez;
Onde � que meteu o dedo
Para o partir outra vez!...
Nem diz se foi o mindinho,
O m�dio ou o anelar,
O indicador compridinho,
Ou mais grosso, o polegar.
Se a falange, ou falanginha,
Ou mesmo a falangeta,
Ela n�o nos diz nadinha
E que em tal, ningu�m se meta�
Foi decerto forte o abalo
D�-nos pena a infeliz;
Nem tinha tirado o talo
E j� estava a fazer bis.
Usar �culos, que gra�a,
Para mim foi divertido�
Mas p�ra ela�uma desgra�a,
Ficou com o orgulho ferido�
Ela j� reconheceu
Que foi momento insensato
Que decerto resolveu
Pondo lentes de contacto�
Diz que a � chica � lhe apareceu
Um tanto precocemente,
Aos nove lhe aconteceu;
Foi cedo�efectivamente�
Aos onze quis beber �gua...
F�-lo t�o sofregamente,
Que depois, com grande m�goa,
� que viu que era aguardente�.
Nada diz, vejam que esperta,
� se ficou viciada�
E se quando a sede aperta,
Faz sempre tal � aguada ��
O primeiro namorado,
Vejam o que ele lhe fez�
Por causa de um � linguado �
Foi troc�-la pela In�s�
N�o � coisa que se fa�a�
Que ela ainda hoje se rala;
Fez o mo�o essa pirra�a
Mas devia�era ensin�-la!
Desde ent�o, quem � que aposta
Ela a li�o j� aprendeu,
Pois estou certo que j� gosta
De dar�o que ent�o n�o deu!...
++++++++++++++++++++++++++++++++
Acabou-se esta � cantiga �,
J� n�o h� � dicas � para mais,
A n�o ser que ela nos diga
SETE PECADOS MORTAIS�
Das malandrices que fez,
Fica esta interroga�o:-
Ela esteve alguma vez,
Em casa de correc�o?!..
Mas por aquilo que vejo,
Hoje tem boas posturas;
Do cora�o lhe desejo
Para a vida mil Venturas.
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Perdoa meu coment�rio
N�o � animosidade
Pois que bem pelo contr�rio,
Deixo-to com amizade.
Apenas te glosei
Pois que sou um brincalh�o;
Creio te n�o magoei
E conto com o teu perd�o.
Fiquei sensibilizado,
Que h� dias aqui disseste,
Do poema ter gostado;
- Oh! Que alegria me deste!.
E que esperavas tamb�m
Continua�o da � visita ��
� pois com satisfa�o
Que fa�o isso, acredita.
Est�s curiosa em saber
Quem eu serei afinal;
Terei gosto em to dizer,
Nisto n�o h� nenhum mal.
Dizes p�ra deixar contacto
Do meu Blog, por�m,
Ainda o n�o tinha, de facto,
J� tentei� n�o saiu bem�
Enquanto o n�o tenho, enfim,
Conheces o meu endere�o,
Manda a mensagem para mim
Se te parecer que mere�o�
Com gosto responderei
A tudo o que queres saber;
Em prosa ou rima o direi
Ser�s tu que vais escolher�
Nunca tive pretens�es
A Poeta de portento;
Fa�o rimas aos mont�es
Por mero divertimento.
A minha inclina�o
Para a s�tira � premente;
Falta a l�rica inspira�o
Das Musas de antigamente�
Buc�lico, afectivo,
Sonhador, apaixonado,
Por vezes, surge um motivo,
P�ra soneto arrebatado...
Se um dia deres permiss�o
De ao Blog me juntar,
Terei todo o gosto ent�o
De ali os patentear�
Com os beijos que deixaste
No teu �ltimo recado
Muito me sensibilizaste
Retribuo em triplicado!
Meu e-mail: � paapao@iol.pt �
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