Eva Luna

"Pensei que enquanto pudéssemos permanecer calados era como se nada se tivesse passado, o que não se nomeia quase não existe, o silêncio vai-o apagando até o fazer desaparecer." Isabel Allende

sexta-feira, setembro 28, 2007

hummm... que se passa?!


8 Comentarios:

At 28 setembro, 2007 12:35, Blogger Unknown said...

É MESMO assim que eu me sinto...

 
At 28 setembro, 2007 14:43, Blogger dulcineia said...

e vão 3...

beijos e boa party mais logo.

 
At 28 setembro, 2007 14:55, Blogger Erg said...

ah... um gato, amarelo
e ainda por cima colado ao tecto e ...a falar ingles.. espectáculo.
Mesmo como os gatos são...

 
At 28 setembro, 2007 15:32, Blogger Eva Luna said...

Caramba estou mesmo a morrer!!! Marta até te percebo... mas oh dulcineia.... ontem foste para os copos?!?!?! HUMMMMMM

 
At 28 setembro, 2007 18:24, Blogger Rosa said...

Estás a andar no tecto, querida... :D

 
At 28 setembro, 2007 19:37, Blogger Romi said...

Querida Eva Luna, sinto-me tal e qual. Completamente de pernas para o ar. Mas enfim vai passar.
Tens uma lembrança no meu castelo.
Beijinhos e optimo fim de semana
Mia

 
At 30 setembro, 2007 10:47, Blogger B! said...

Adoro gatos e adoro o Garfield!! É simplesmente muito divertido!

 
At 30 setembro, 2007 15:10, Anonymous Anónimo said...

Gato baralhado…

Coitadinho do felino
Que vê tudo às avessas…
É como o nosso destino
Que vem por linhas travessas!

Se o Mundo me ponho a olhar,
Tenho a mesma sensação:
Ou está de pernas para o ar,
Ou devo estar louco então…

Perguntas o que se passa,
Neste quadro tão pacato.
Eu não sei o que te faça,
Mas claro…aqui há gato!...



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Eva Luna

Ontem deixei-te umas quadras parodiando o teu artigo " Sete brinquedos que nunca tive, etc."
Tive no entanto certa dificuldade em aceder à parte inferior do teu Blog, e só o consegui fazer através do da Purpurina.
Com receio que possas encontrar os mesmos obstáculos, aqui as colo de novo, embora deslocadas do contexto.
Espero que te divirtas com elas, bem como as tuas amigas, que foi com essa intenção que foram feitas.

Beijinhos.
As desventuras de Eva Luna

Sete coisas que não tive,
Disse a Eva aqui atrás;
Sua infância nos descreve
Como Maria Rapaz…

Em vez de Barbies – carrinhos…
- Seria ela a pedi-los?
Mas berlindes jeitosinhos,
Teve-os ela mas aos quilos…

Barriguitas, nem pensar…
Porque eram dispendiosos…
Nem espadas para lutar,
Que os pais eram cautelosos

Chorões, ela nunca quis,
- Aviso à navegação –
Isto é como quem diz:
- Não me apareça um “ chorão “ …

Instrumentos de cozinha,
São servis - coisa ordinária…
E aquela mulherzinha
Nada quis com a culinária…

De bonecas as casitas,
Nunca as quis e com razão;
Pois eram tão pequenitas
Mais pareciam uma prisão.

E nunca teve o Nitendo,
Para não brincar sozinha;
Eu nisso até a entendo,
Sociável criancinha.

Das vergonhas que hoje sente
Da sua infância feliz,
Farta-se de rir a gente
Com aquilo que ela diz…

P’ra mostrar que era capaz,
Trepava aos velhos telhados,
Como se fora um rapaz
Mas dos mais endiabrados…

“ P’ra baixo - diz o rifão -,
Todos os Santos ajudam”..
A descer dizia então
“ Ai que os Santinhos me acudam…”

No carreiro escorregava…
- Coisa assim eu nunca vi -
As cuequinhas rasgava…
- E não feriu o “ Pipi “?

Os rapazes lá da Rua
Pelo corrimão desciam;
Mas que ideia foi a sua…
Descer…como eles faziam…

Caiu pois desamparada
E a cabeça rachou…
Gozou-a a rapaziada,
Mas nem assim se emendou…

Quis roubar um dia um ninho,
Como qualquer rapazola;
Não consente o irmãozinho
E ela partiu-lhe a tola…

Quis andar sem pagar cheta
No autocarro, a atrevida,
Revisor não vai na treta
Deu-lhe cabo da corrida…

Na Escola Preparatória
Procedimento de Bõba
Um caso de palmatória
Pôr-se a uivar como uma loba!...

Foi mesmo coisa de louca
Aquilo que ela diria: -
Que cheirava mal da boca
O Mestre de Biologia …

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Dos seus tempos de criança
Chegam-nos os seus lamentos
De dolorosa lembrança
Meu Deus, que enormes tormentos!...

Numa rixa com o irmão
Por este foi derrubada
Não sei quem tinha razão
Racha a “ pinha “…e é operada!...

Mas por aqui não ficaram
Os efeitos desse dia;
Que a sangue frio tiraram
Os pontos da cirurgia…

Não nos contou o segredo
Pois não diz o que então fez;
Onde é que meteu o dedo
Para o partir outra vez!...

Nem diz se foi o mindinho,
O médio ou o anelar,
O indicador compridinho,
Ou mais grosso, o polegar.

Se a falange, ou falanginha,
Ou talvez a falangeta,
Ela não nos diz nadinha
E que em tal, ninguém se meta…

Foi decerto forte o abalo
Dá-nos pena a infeliz
Nem tinha tirado o talo
E já estava a fazer bis.

Usar óculos, que graça,
Para mim foi divertido…
Mas p’ra ela…uma desgraça,
Ficou com o orgulho ferido…

Ela já reconheceu
Que foi momento insensato
Que decerto resolveu
Pondo lentes de contacto…

Diz que a “ chica “ lhe apareceu
Um tanto precocemente,
Aos nove lhe aconteceu
Foi cedo…efectivamente…

Aos onze quis beber água
Fê-lo tão sofregamente,
Que depois, com grande mágoa,
É que viu que era aguardente….

Nada diz, vejam que esperta,
É se ficou viciada…
E se quando a sede aperta,
Faz sempre tal “ aguada “…

O primeiro namorado,
Vejam o que ele lhe fez…
Por causa de um “ linguado “
Foi trocá-la pela Inês…

Não é coisa que se faça…
Que ela ainda hoje se rala;
Fez o moço essa pirraça
Mas devia…era ensiná-la!

Desde então, quem é que aposta,
Que ela a lição já aprendeu,
Pois estou certo que já gosta
De dar…o que então não deu!...

Acabou-se esta “ cantiga “,
Já não há “ dicas “ para mais,
A não ser que ela nos diga
SETE PECADOS MORTAIS…

Das malandrices que fez,
Fica esta interrogação:
Ela esteve alguma vez,
Em casa de correcção?!..

Mas por aquilo que vejo,
Hoje tem boas posturas
Do coração lhe desejo
Para a vida mil Venturas.

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Eva Luna

Perdoa meu comentário
Não é animosidade
Pois que bem pelo contrário,
Deixo-to com amizade.

Apenas te glosei
Pois que sou um brincalhão;
Creio te não magoei
E conto com o teu perdão.

Fiquei sensibilizado,
Que há dias aqui disseste,
Do poema ter gostado;
- Oh! Que alegria me deste!.

E que esperavas também
Continuação da “ visita “…
E é com satisfação
Que faço isso, acredita.

Estás curiosa em saber
Quem eu serei afinal;
Terei gosto em to dizer,
Nisto não há nenhum mal.

Dizes p’ra deixar contacto
Do meu Blog, porém,
Ainda o não tinha, de facto,
Já tentei…e não saiu bem…

Enquanto o não tenho, enfim,
Conheces o meu endereço,
Manda a mensagem para mim
Se te parecer que mereço…

Com gosto responderei
A tudo o que queres saber
Em prosa ou rima o direi
Serás tu que vais escolher…

Nunca tive pretensões
A Poeta de portento;
Faço rimas aos montões
Por mero divertimento.

A minha inclinação
Para a sátira é premente;
Falta a lírica inspiração
Das Musas de antigamente…

Bucólico, afectivo,
Sonhador, apaixonado,
Por vezes, surge um motivo,
P’ra soneto arrebatado...

Se um dia deres permissão
De ao Blog me juntar,
Terei todo o gosto então
De ali os patentear…

Com os beijos que deixaste
No teu último recado
Muito me sensibilizaste
Retribuo em triplicado!

Meu e-mail: “ paapao@iol.pt “

 

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